O Pórtico - Momento de Transição |
“The Taj Mahal, a teardrop on the cheek of eternity”.
Considerada a maior prova de amor
de todos os tempos, o Taj Mahal foi construído pelo imperador Mogol Shah Jahan, em 1631, em homenagem à sua terceira
esposa, Mumtaz
Mahal, que faleceu dando a luz ao seu 14º filho.
Inteiramente revestido de
mármore branco, a sua forma sobressai na paisagem.
Ele torna-se um ponto luminoso no meio do
deserto.
O mausoléu é rodeado por 4
minaretes. Estes estão levemente inclinados para fora. Sendo assim, caso algum
dia eles venham a despencar, eles cairão na direção contrária à do mausoléu.
Não importa o que aconteça, a obra prima permanecerá intacta.
O peso dos minaretes também exerce
uma tensão sobre as extremidades da base, elevando levemente o mausoléu no
centro do conjunto.
Podemos reparar que na cúpula há
uns anéis metálicos. Segundo o nosso guia, estes foram colocados durante a 2ª guerra mundial para
que, no caso de bombardeios de inimigos, lençóis pretos que cobrissem o
conjunto pudessem ser amarrados com a finalidade de esconder o objeto. Não encontrei nenhuma informação na internet que confirmasse essa versão. Essa dúvida só serve para mostrar como as histórias na India parecem ser enraizadas simultâneamente em verdades e mitos. Estes se entrelaçam a ponto de você não distinguir mais onde um começa e o outro termina.
O conjunto é perfeitamente simétrico. O túmulo de Mumtaz Mahal jaz no coração do todo, o ponto culminante do seu grande eixo. Ao longo desse mesmo eixo deveria existir um espelho d’água, logo atrás do mausoléu. A intenção original era que o imperador fosse posteriormente enterrado lá também. O seu filho, contudo, não concedeu o ultimo desejo do pai: Acabou por enterrá-lo do lado do túmulo de Mumtaz. Paradoxalmente, em uma edificação completamente simétrica, o único elemento que quebra a sua perfeição é logo o seu idealizador.